A baixa autoestima afeta a nossa vida de muitas maneiras. A começar pelos obstáculos que nós mesmos criamos a nossos objetivos. Com esse sentimento, montamos, — consciente ou inconscientemente — armadilhas que transformam algo prazeroso em uma tormenta.
Sem falar na perspectiva limitada que criamos a nosso respeito e ao que acontece ao redor. Em vez de desafios, problemas. Em vez de soluções, problemas. Em vez de enxergar um aprendizado importante para o futuro, diante de um revés, é a parte do problema que persiste em nossos pensamentos.
E isso nos leva a perguntar. Você sabe se possui baixa autoestima? Para facilitar essa resposta e auxiliar você a mudar esse hábito repetitivo e prejudicial à sua vida, preparamos este post. Nos tópicos abaixo, vamos falar tudo o que você precisa saber a respeito do assunto. Ótima leitura!
O que é a autoestima?
Resumidamente, a autoestima pode ser definida pelo quanto queremos de bem para nós mesmos. Ou seja: a maneira como você lida consigo em relação a tudo, basicamente, desde as suas crenças e disposição para enfrentar a rotina aos meios que você recorre para alcançar os seus sonhos.
A autoestima está presente na maneira que pensamos, agimos e reagimos, e também na maneira como nos relacionamos com outras pessoas — tanto em âmbito pessoal quanto profissional. Consequentemente, o seu sucesso financeiro, nos relacionamentos e também dentro do seu ramo de atuação se define pelo quanto você gosta de si.
Afinal de contas: como amar o próximo se você não se ama, em primeiro lugar? Algo que ajuda a entender isso, inicialmente, consiste na análise da matriz de valor humano:
- Identidade, que mostra quem você é (alguém família, com caráter, princípios e valores etc.);
- Capacidade, que remete ao que você faz, seja no ambiente corporativo ou mesmo com relação a hobbies;
- Merecimento, que condiz com aquilo que você tem. Exemplos: empresas, propriedades etc.
Entretanto, é fundamental identificar o quanto você sabe responder a essas perguntas e como você age no seu dia a dia. Esse é o grande diferencial para saber se você tem, ou não, baixa autoestima.
Como identificar se temos baixa autoestima?
Sabe a matriz de valor humano que citamos no tópico anterior? Pois então… Faça um experimento e questione-se: quem é você, o que você faz e o que você tem?
As suas respostas vão ajudar a nortear as suas dúvidas quanto ao assunto, pois, quanto maior a dificuldade em definir-se, maior pode ser o seu problema com baixa autoestima.
Mas isso não é tudo. Existem diversos outros sintomas, características e disfunções que podem ser percebidos, no dia a dia, e que são capazes de oferecer um panorama mais preciso sobre a sua condição!
Quais são os sintomas da baixa autoestima?
A lista abaixo é extensa, mas não a encare como um checklist. Afinal, nem todos com baixa autoestima têm todas as características. Assim como ocorre com qualquer outro tipo de distúrbio, você pode desenvolver determinadas características em detrimento de outras.
Confira, então, quais são os sintomas mais presentes, em geral, nas pessoas com baixa autoestima:
- agressividade;
- timidez;
- arrogância;
- impaciência;
- propensão a risadas falsas;
- sensação de imaginar-se melhor do que os outros;
- competitividade;
- subserviência;
- rebeldia à autoridade;
- prepotência;
- perfeccionismo;
- tendência à procrastinação;
- tendência ao consumo de álcool e tabaco e também dependência química;
- incapacidade de conter o impulso de falar. São, nesses casos, pessoas mais tagarelas;
- facilidade em crer ser o dono da verdade;
- ansiedade;
- necessidade de aceitação;
- insegurança;
- ações e pensamentos vacilantes;
- sensação de desgosto comumente presente;
- acreditam serem perdedores natos;
- vergonha crônica;
- necessidade de sucesso;
- desconfiança;
- baixa afetividade.
São muitos os sintomas, no entanto, convém mencionar que um quadro de insegurança pontual, por exemplo, não é suficiente para diagnosticar-se com baixa autoestima. É sempre importante refletir a respeito das suas sensações e emoções, a fim de desenvolver a inteligência emocional e compreender-se mais a cada dia. Além disso, o acompanhamento profissional faz-se fundamental para que você aprenda ainda mais sobre si e tenha a melhor orientação possível.
Como desenvolver a sua autoestima?
Complementarmente à dica do tópico anterior, você pode assumir o controle de sua própria vida e minimizar os impactos da autoestima no cotidiano com algumas ações práticas que podem ser continuamente exercitadas. Veja só quais são!
Erradique a culpa
Aprenda a ignorar ou contra-argumentar com o sentimento constante de culpa. Por meio dessa resistência, você consegue observar o que realmente deve ser absorvido como culpa sua e também o que pode ser aprendido com os erros nessas ocasiões.
No mais, elimine o excesso desse tipo de sentimento porque é algo prejudicial não apenas a você, mas a todos os envolvidos.
Evite comparações com os outros
O sucesso de uns não significa o sucesso de outros. Principalmente, porque os observadores tendem a ver apenas a superfície do esforço dessas pessoas e tendem a ignorar (ou desconhecer) as dores, os desafios e a persistência necessários para essas conquistas.
Portanto, não crie comparações. Cada pessoa tem um ritmo, objetivo, necessidades e carências. É importante ter autoconhecimento para compreender as suas próprias características e eliminar, gradualmente, os problemas criados por conta da baixa autoestima.
Não julgue-se demais pelos erros
Erros podem desanimar, frustrar e deixar-nos mais irritados. E não há problema algum com isso, mas é importante que você avalie a situação de maneira mais racional, compreendendo os acertos e equívocos para iniciar novamente, e com mais aprendizado para ter sucesso nesse reinício.
Não minta para si
Mentiras são ruins. Para os outros e para você também. Pois isso evita que observemos as situações como elas são, e apenas nos deixam mais vulneráveis a cair nas zonas de conforto criadas e nutridas pela baixa autoestima.
Abrace as suas fraquezas e passe a desenvolvê-las a partir do seu autoconhecimento. Não ignore-as ou invente novas historinhas sobre elas, mas enfrente-as todos os dias. É difícil, mas com o tempo você aprende a lidar melhor consigo e com todos ao redor.
Comemore suas vitórias
As pequenas e as grandes vitórias devem ser celebradas. São estímulos que ajudam a nos mostrar o quanto estamos no caminho certo. Sem falar que são sensações gratificantes e que ajudam a espantar o surgimento da baixa autoestima nesses momentos de celebração. Aprenda a dominá-los, continuamente.
Mude os hábitos prejudiciais
Alcoolismo, sedentarismo, tabagismo, dieta desequilibrada… Isso tudo, com o tempo, pode prejudicar bastante o organismo e a mente. Para tanto, vale a pena manter apenas os hábitos saudáveis e reforçá-los com um dia a dia mais pautado em qualidade de vida.
Exercícios físicos são boas alternativas, por exemplo, bem como uma alimentação mais saudável e nutritiva. Isso tudo gera mais energia e disposição para você afastar-se das amarras da baixa autoestima.
Além de todas essas dicas, você também pode conhecer nosso Canal no YouTube, onde disponibilizamos diversos conteúdos ativacionais sobre inteligência emocional aplicada. Inclusive no trabalho com a baixo autoestima. São conceitos, técnicas e ferramentas para eliminarem todas as barreiras que impedem você de conquistar tudo o que deseja e merece. Esperamos sua inscrição!
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👉 Artigo adaptado do original publicado em Febracis Blog
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