Entenda neste artigo como o Autoconhecimento e sua prática pode trazer sucesso para todas as áreas de sua vida.

Você já olhou no espelho e se questionou se está no caminho certo, se tem tomado as atitudes corretas e se sabe exatamente aonde quer chegar?

Se sua resposta para essas perguntas foi “SIM”, é preciso olhar mais para dentro de você, se autoconhecer, desvendar suas verdadeiras qualidades e distinguir pontos na sua personalidade que podem e precisam ser aprimorados.

Este processo possibilita identificar dificuldades e desafios emocionais, medos ou convicções que limitam a conquista de metas e objetivos. Para tanto, é de extrema importância estar disposto a derrubar barreiras e se abrir para novas possibilidades.

Realizar um estudo profundo para conhecer seu “verdadeiro eu” não é uma tarefa fácil, mas é essencial para alcançar o sucesso pessoal e profissional. Deste modo, é possível desenvolver o que é necessário para aprimorar suas habilidades, sem interferir no que já tem de bom. E, com isso, explorar 100% da sua potencialidade e chegar ao topo.

 

Importância do Autoconhecimento

Os filósofos gregos já consideravam o valor que existe na autorreflexão para uma vida pela.  A frase “Conhece-te a ti mesmo” difundida por Sócrates revela a importância do autoconhecimento. Por sua vez, a “Alegoria da Caverna” de Platão ressalta que, quando ficamos presos em uma realidade que consideramos única e absoluta, não abrimos espaço para novos conhecimentos e oportunidades. Mas, quando saímos da “caverna”, o horizonte se amplia e passamos a compreender melhor a realidade.

A obra “Ética à Nicômaco” de Aristóteles, grande influenciador da civilização ocidental, reafirma que o homem precisa pensar nas questões “Quem sou eu?”, “Quem quero ser?” e “Como vou alcançar isso?” para atingir a virtude, entendida como a realização da própria essência; o desenvolvimento moral e intelectual.

Ter autoconhecimento também é imprescindível para entender as causas e feitos de projetos mal sucedidos, bem como conflitos de relacionamentos – pessoais ou profissionais –, a fim de buscar a melhor maneira de superá-los. Pois, a partir do momento em que você realmente se conhece, passa a perceber (e considerar) melhor o ambiente e as pessoas ao seu redor, e adquire uma visão de mundo mais sistêmica.

 

E mais…

Outro diferencial é que você passa a traçar planos e metas totalmente alinhados com o seu perfil.  Para exemplificar, vamos considerar o lado profissional: quantas pessoas decidem seguir uma carreira em determinada área (direito, marketing, economia, saúde entre outros) e param no meio do caminho por perceberem que aquilo não é exatamente o que desejam fazer? Ou seja, perdeu tempo, dinheiro e energia por não se conhecer, por não seguir suas metas e habilidades.

A partir do momento que há autoconhecimento, existe um maior discernimento e é possível traçar um plano concreto de objetivos visando uma trajetória profissional de sucesso. Suas escolhas respeitam prioridades e desejos verdadeiros, a autoestima se eleva e você percebe que é capaz de chegar aonde quer chegar.

  

As 5 leis do autoconhecimento

Para que você torne-se uma pessoa mais ciente de si, relacionei abaixo algumas leis essenciais para que possa identificar e, especialmente, praticar constantemente o caminho para o autoconhecimento. Vamos a elas!

 

1. Questione-se

Questione-se

Não há como montar um plano de ação sem antes, saber quais perguntas fazer para ir do planejamento à prática. Com o autoconhecimento, não é diferente.

Para tanto, basta questionar-se constantemente para saber se você está no caminho certo ou se almeja algo diferente. No trabalho, por exemplo, você pode se perguntar se a satisfação faz parte da sua rotina.

Se não, por quê? O que você gostaria de estar fazendo no lugar disso? E perceba que essas questões não precisam surgir somente a partir de uma insatisfação: o autoconhecimento pode servir para você saber o que não tem interesse em fazer antecipadamente.

Isso é fundamental para afastar qualquer crise existencial — seja ela pessoal ou profissional.

 

2. Solicite feedbacks

Feedback

Está com dificuldade de entender o que te motiva ou não te agrada? Peça um feedback aos gestores, colegas e familiares. Peça que eles apontem as suas qualidades e pontos de melhorias. 

Por mais que você concorde — ou não — com a opinião deles, pode ser uma boa oportunidade para refletir sobre a forma como as pessoas percebem você. E, consequentemente, o quanto os seus pensamentos e atitudes podem ser repensados para que você aprimore o seu autoconhecimento.

 

3. Estabeleça as suas mudanças

Metas

Com alguns objetivos em mente, você tem a capacidade de usar o autoconhecimento para projetar mudanças. Ou seja: avaliar quais comportamentos e atitudes têm como serem melhor desenvolvidos.

Assim, o autoconhecimento vai ser a ferramenta capaz de apontar onde você está resistindo — consciente ou inconscientemente — para mudar a forma de enxergar as coisas e almejar metas mais ambiciosas.

 

4. Enxergue novas perspectivas

Enxergue

Nunca é tarde para mudar. Com o autoconhecimento, é possível enxergar (e aceitar) opiniões e ações limitantes ou, ainda, que pouco refletem quem você realmente é.

Por isso, esteja em constante questionamento, conforme explicamos na primeira lei do autoconhecimento, e aceite o fato de que nenhuma certeza é definitiva. Ela é tão flexível quanto a pessoa que você é atualmente.

 

5. Encontre novas formas de promover o autoconhecimento

Novas Formas

Como visto até aqui, o autoconhecimento é um ato consciente que pode ser exercitado. Acontece que, independentemente do motivo, nem todo mundo persiste na prática dessas ações citadas.

É por isso que você poderia considerar o auxílio profissional a fim de desenvolver o seu autoconhecimento. O coaching costuma ser um dos processos mais benéficos nesse sentido.

Isso porque, não importa o motivo principal que leve você à busca pelo autoconhecimento: esse profissional possui ampla bagagem e experiência para moldar as melhores técnicas em prol da conquista dos seus objetivos. Sejam eles para melhorar a sua performance no trabalho ou atingir novas metas pessoais.

Dessa maneira, você terá à disposição uma pessoa capacitada e que entende as suas dores — e sabe como convertê-las em soluções exclusivas para que você assuma, definitivamente, o controle da sua própria vida!

 

Usando o autoconhecimento para melhorar a produtividade

Ao adquirirmos mais autoconhecimento, entendemos melhor o que acontece dentro de nós e percebemos como o mundo interno e o externo nos influenciam. Isso nos dá mais repertório para que saibamos que ferramenta utilizar em cada situação.

A psicologia comportamental qualifica a comunidade verbal em que alguém vive como essencial para o desenvolvimento da autoconsciência. Essa característica é refinada a partir do autorrelato, de feedbacks recebidos e de perguntas feitas ao indivíduo que o ajudam a refletir sobre suas ações e sentimentos.

“Uma pessoa que se tornou consciente de si mesma, por meio de perguntas que lhe foram feitas, está em melhor posição de prever e controlar seu próprio comportamento” (Skinner).

Sendo assim, perceba as seguintes situações.

 

Na procrastinação

Sempre que você sentir dificuldade em produzir, você pode parar, refletir sobre a situação e fazer perguntas a si mesmo. Algumas delas, ao querer procrastinar, podem ser:

  • Em que ambientes ou momentos eu costumo procrastinar? Eu tenho tendência a procrastinar com o trabalho de um tema específico?
  • Será que ao tentar me organizar melhor, eu posso diminuir minha vontade de adiar tarefas?

 

Fazer perguntas como essas te dará chances de entender por que isso acontece, para que você mude o que deveria. O seu foco, nesse caso, será tentar ter mais autocontrole, mais compreensão das suas emoções e dos motivos de cada escolha sua. Além de ter mais autoconsciência, você vai poder atuar de forma a evitar que as condições que te façam cair em tentação estejam presentes.

 

No burnout

Caso você desconfie de um início de burnout, terá que tomar providências para que ele não piore. E se ele já estiver presente na sua vida, provavelmente você precisará do auxílio de profissionais da saúde.

Como nessa síndrome, geralmente, a pessoa tende a trabalhar mais do que dá conta, algumas perguntas que você pode se fazer para se entender melhor são:

  • Será que estou assumindo mais responsabilidades do que consigo?
  • O quanto estou dando importância para o meu trabalho e deixando todas as outras questões valorosas da minha vida de lado?
  • Será que não vale a pena começar a cobrar mais pelo que eu produzo, para eu conseguir ter uma carga horária menor?
  • Como estou aproveitando minhas horas de relaxamento?

 

Na falta de concentração

A falta de concentração pode exigir um pouco mais de detalhamento no sentido de conhecer o motivo para tal, já que ela abrange fatores muito subjetivos, como motivação ou problemas pessoais. Nesse sentido, você pode se perguntar:

  • Que tipos de pensamento eu fico remoendo com mais frequência?
  • Eu posso resolver ou amenizar meu problema agora?
  • A minha falta de motivação surge apenas com um assunto de artigo ou projeto específico?
  • Por que estou tentando ser tão perfeito sempre?
  • Seria tão trágico assim entregar algo sem perfeição? O que de pior poderia acontecer e como isso me impactaria?
  • Eu conheço alguém que seja completamente perfeito em tudo o que faz?

 

Enfim, as perguntas são infinitas e dependerão do contexto e da individualidade de cada um. Mas fazer esse tipo de exercício diário fará com que as soluções sejam mais fáceis de serem encontradas. Por exemplo, se você percebe que o que rouba seu foco é um problema pessoal, talvez seja mais efetivo, para sua produção, resolvê-lo logo. Ou, pelo menos, tentar desabafar escrevendo todos os pensamentos em um papel. Esse exercício é simples e dá resultados.

 

E o sucesso, onde está?

Saber exatamente quem você é, onde quer chegar, como vai alcançar os objetivos traçados e realizar seus planos, pessoais e profissionais, é o primeiro e grande passo para a realização plena. Afinal, suas escolhas tonam-se mais coerentes, você fica mais forte e revigorado para encarar qualquer desafio e superar toda adversidade. Você toma as rédeas da sua vida!

Por fim, seguindo o pensamento sobre evolução de Charles Darwin, não é o mais forte que sobrevive, mas sim o mais adaptável à mudanças. E só é possível se moldar às mais variadas circunstâncias quando você conhece profundamente sua essência. Como já frisamos, o autoconhecimento é o alicerce para as relações interpessoais e pode torna-lo capaz de se adaptar os diferente tipos de situações. Deste modo, nasce um grande líder e seu legado será duradouro.

 

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Até o próximo artigo!

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