Cada vez mais os departamentos de recrutamento das empresas estão avaliando os níveis de inteligência emocional (quociente emocional – QE) de seus candidatos.

Estudos comprovam que profissionais com inteligência emocional desenvolvida possuem comunicação diferenciada, são mais resilientes, empáticos e performáticos. Dessa forma, ao serem contratados, tais profissionais entregam melhores resultados e permanecem por mais tempo nas empresas.

Sob o mesmo estudo realizado foi comprovado que 87% dos colaboradores são demitidos por problemas de comportamento. Problemas esses, gerados pela falta de inteligência emocional desses profissionais.

Em resumo, ao contratar colaboradores com níveis mais altos de inteligência emocional, empresas tem gerando melhores resultados dentro de seus mercados e também economizando pequenas fortunas em recorrentes rescisões trabalhistas.

 

Mas o que de fato é Inteligência Emocional?

De forma figurada e para fins didáticos, a neurociência divide o cérebro em duas importantes áreas: hemisfério esquerdo e hemisfério direito.

O hemisfério esquerdo é racional, matemático, lógico, cognitivo, analítico, crítico. Já o hemisfério direito é o lado da intuição, das emoções, dos sentimentos, da compreensão subjetiva da vida, de uma compreensão emocional do mundo.

Os níveis de inteligência emocional são medidos através do equilíbrio entre a razão e a emoção do indivíduo. Ou seja, quanto melhor balanceados estiverem razão e emoção, mais altos serão os níveis de inteligência emocional.

Se tivermos uma pessoa extremamente guiada pelo hemisfério esquerdo, ela se torna crítica, lógica, analítica, que prefere lidar com números e com a realidade, não acreditando em nada que não tenha uma referência muito clara ao passado. E isso não é tão bom, porque não podemos ser puramente racionais.

Uma pessoa guiada pelo hemisfério direito é emocional, acredita em todo mundo, é romântica, se entrega, busca, pula no vazio, procura o desconhecido. E mais uma vez isso não é tão bom, porque não podemos ser puramente emocionais.

Em resumo, é o equilíbrio entre os dois hemisférios que trará seu sucesso e promoverá você a patamares mais elevados.

Vale destacar que todos nós temos um lado que manda mais, ou o esquerdo racional ou o direito emocional.

 

Visão de um especialista

Segundo o pesquisador Daniel Goleman, a Inteligência Emocional é a combinação de dois pilares.

O primeiro são as competências emocionais sociais: a capacidade de você se conectar com o próximo e com a sociedade. E o segundo são as competências emocionais pessoais: a capacidade de se conectar de forma harmônica e amorosa consigo mesmo.

A Inteligência Emocional é necessária para gerar crescimento no ambiente de trabalho de forma harmônica. Inteligência emocional diz respeito ao equilíbrio produtivo positivo. Um equilíbrio que faz você produzir, mas de forma positiva, a fim de não desgastar sua vida como um todo.

Inteligência Emocional

Resumindo, a inteligência emocional é o equilíbrio entre razão e emoção que você utiliza nas relações com o seu próximo e também consigo mesmo.

 

Como desenvolver a Inteligência Emocional

Daniel Goleman também cita em suas obras cinco pilares que precisam ser trabalhados para que se adquira níveis mais altos de inteligência emocional. Vamos a eles:

 

1 – Conhecer as próprias emoções

O primeiro passo é se conhecer, analisar suas emoções e as ações que realiza em resposta aos estímulos que recebe. Essa é a chave da inteligência emocional!

Dessa forma, para lhe ajudar nessa fase inicial de autoconhecimento, coloque seus sentimentos e ações respectivas em um papel. Feito isso, reflita profundamente sobre cada situação. E se necessário for, mude hábitos e atitudes.

Mas não apresse as coisas, não se desespere. Elevar o nível de Inteligência Emocional é um processo gradual e varia de pessoa para pessoa.

 

2 – Controlar as emoções

Tenha em mente que todos nós passamos por momentos estressantes na vida, ou nos sentimos ansiosos por algum motivo. Aprender a lidar com as emoções e controlá-las te colocará na direção certa conforme cada situação e fará toda a diferença entre o equilíbrio e a disfunção.

Você deve evitar pensar de imediato em um resultado negativo. Seja otimista, tente enxergar sempre o lado positivo das coisas e lembre-se que cada situação possui diversas saídas, basta você procurá-las.

Ou seja, quando estiver sob pressão, a coisa mais importante é manter a calma. Encontre uma distração, realize uma atividade prazerosa e canalize sua ansiedade.

 

3 – Automotivação

Lembre-se que pensar antes de tomar as decisões lhe trará diversos benefícios e evitará o conflito com os seus pares e o arrependimento de seus atos.

Assim, ao saber utilizar adequadamente suas emoções você chegará aos seus objetivos. E isso lhe trará grande motivação.

Nunca perca a esperança! Tudo é possível, desde que você corra atrás daquilo que quer de maneira consciente e sem passar por cima do outro.

Assim, você deve aprender a responder a seus estímulos, em um processo consciente que envolve analisar como você se sente, para depois decidir como você quer se comportar para atingir suas metas.

Em contrapartida, temos o processo inconsciente de reagir, onde experimentamos um gatilho emocional, expressando essa emoção de maneira instantânea, o que gera arrependimentos e desvios de nossas metas.

 

4 – Empatia

Aprender a se colocar no lugar do outro, de reconhecer as emoções dos outros e entender seus comportamentos, nos torna mais sensíveis e abertos.

Portanto, pratique diariamente a empatia. Parece difícil, mas não é. Comece observando os seguintes pontos principais:

  • Cada pessoa é única: Não existe uma “receita” predefinida de como devemos lidar com as pessoas. Cada indivíduo é único.
  • Escute antes de falar: Pare e observe. A empatia requer que o egocentrismo seja deixado de lado para dar espaço ao altruísmo. Assim, quando o outro estiver falando ouça respeitosamente sem interromper.
  • Observe sua linguagem corporal: A linguagem corporal é muito importante na hora de criar laços empáticos. Psicólogos afirmam que pequenos gestos podem simbolizar o seu nível de empatia para com determinada pessoa.
  • Abandone os julgamentos: Ser empático é ter a habilidade de não fazer julgamentos com base em suposições egoístas. Afinal, a empatia está baseada na compreensão do próximo.
  • Seja sincero: A empatia é um sentimento genuíno e que deve ser valorizado. Ser empático não é agir com falsidade, ou seja, fazendo de conta que se importa com o próximo.

 

5 – Saber se relacionar interpessoalmente

O conteúdo de um relacionamento interpessoal pode ser de vários níveis e envolver diferentes sentimentos como o amor, compaixão, amizade, entre outros. Portanto, um relacionamento deste tipo também pode ser marcado por características e situações como competência, transações comerciais, inimizade, etc. Além disso, pode ser determinado e alterado de acordo com os conflitos interpessoais que surge de divergências entre dois ou mais indivíduos.

Por outro lado, o conceito de relacionamento intrapessoal é distinto mas não menos importante. Este conceito remete para a aptidão de uma pessoa de se relacionar com os seus próprios sentimentos e emoções e é de elevada importância porque vai determinar como cada pessoa age quando é confrontada com situações do dia-a-dia. Para ter um relacionamento intrapessoal saudável, um indivíduo deve exercitar áreas como a autoafirmação, automotivação, autodomínio e autoconhecimento.

Em resumo, o sucesso no relacionamento interpessoal é saber ter boas relações, guiando as próprias emoções e as emoções dos outros. Isso cria um ambiente positivo a sua volta, melhorando não só a sua qualidade de vida, mas também contagiando aqueles ao seu redor.

 

Quais as vantagens?

Agora que você compreendeu quais são os 5 pilares da inteligência emocional, já deve ter extraído alguns benefícios de tê-la bem desenvolvida. Todos vivemos cercados por obstáculos diários, metas e prazos para cumprir, família e filhos para lidar, reuniões para participar e decisões para tomar!

Estamos constantemente sendo observados e avaliados, vivemos sob pressão o tempo todo. Por isso, para lidar com as pressões diárias, a chave é aplicar os pilares da inteligência emocional, o que trará vários resultados positivos.

Abaixo segue algumas das principais vantagens que se alcançará em desenvolver sua inteligência emocional:

  • Diminuição dos níveis de ansiedade e estresse;
  • Diminuição das discussões nos seus relacionamentos;
  • Melhora nos relacionamentos interpessoais;
  • Aumento da empatia pelo outro;
  • Aumento do equilíbrio emocional;
  • Maior clareza nos objetivos e ações;
  • Melhora da capacidade de tomada de decisão;
  • Melhora na administração do tempo e produtividade;
  • Maior nível de comprometimento com suas metas;
  • Aumento do senso de responsabilidade e uma melhor visão do futuro;
  • Aumento da autoestima e autoconfiança.

 

Lembre-se que todas as suas emoções influenciam nas suas decisões, nos seus relacionamentos e até no seu trabalho. Portanto, entender e aplicar os pilares da inteligência emocional será primordial para o seu sucesso profissional e pessoal!

Pessoas que aprendem a lidar com a inteligência emocional sabem pensar, sentir e agir de forma inteligente e consciente. Dessa forma, não permitindo que as suas emoções administrem sua vida e se acumulem de forma a atrapalhar seu trabalho.

 

Gostou do conteúdo? Comenta aí para mim: Qual dos pilares você precisa desenvolver mais?

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