O trabalho em organizações exige cuidado e atenção com os colaboradores. Afinal, o bom funcionamento das equipes não só garante resultados positivos para a empresa, mas também assegura a qualidade de vida no trabalho e a saúde física e mental de todos os envolvidos. Uma das melhores formas de potencializar a produtividade dos profissionais é por meio do feedback.

Quando utilizado corretamente, o feedback se torna capaz de aumentar o engajamento dos colaboradores, fortalecer o vínculo entre as equipes e integrá-las, além de facilitar a compreensão e a absorção da cultura organizacional. Consequentemente, a empresa torna-se mais atraente para clientes e futuros talentos que desejam integrar os times de sucesso montados pela instituição.

Pensando em ajudar você a compreender a importância do feedback e como utilizá-lo a seu favor, preparamos este conteúdo com as principais informações sobre essa ferramenta. Continue a leitura!

 

Afinal, qual é a importância do feedback?

Como você já deve imaginar, o feedback nada mais é do que uma ferramenta que orienta os colaboradores em relação ao seu desempenho e quanto à produtividade na empresa. No entanto, muitos líderes do setor de Recursos Humanos acreditam que ele é utilizado somente como crítica, quando, na verdade, esse é um uso equivocado.

Isso porque o grande objetivo do feedback é reforçar as qualidades dos colaboradores a fim de potencializá-las para aumentar a produtividade das equipes. Assim, ele contribui não só para o desenvolvimento da organização, mas principalmente para o crescimento de cada trabalhador e para o engajamento entre os diferentes times.

Se pensarmos na origem do termo, feedback representa uma retroalimentação que a própria empresa deve fazer. Por meio da comunicação saudável, os gestores conseguem promover aprendizado e aprimoramento em todo o ambiente corporativo, que vão além da avaliação de desempenho, passando por elogios e pela escuta ativa.

Com isso em mente, não é difícil compreender o grande impacto que o feedback tem nas empresas, certo? Utilizando a ferramenta da melhor forma possível, as empresas conquistam:

  • O aumento na produtividade dos trabalhadores;
  • Um ambiente de trabalho ativo, dinâmico e divertido;
  • A melhoria nas relações sociais institucionais, uma vez que o feedback fortalece a empatia e o respeito entre os profissionais;
  • O fortalecimento na relação entre líderes, gestores e chefes de departamento, potencializando a hierarquia horizontal;
  • O estímulo das relações profissionais saudáveis entre as diferentes equipes, evidenciando uma competitividade positiva e produtiva;
  • O fortalecimento da capacidade emocional da instituição, auxiliando todas as esferas a lidarem com críticas e avaliações de desempenho.

 

Existem diferentes tipos?

Você lembra que, no último tópico, comentamos sobre a importância de utilizar o feedback da forma correta? Pois é, saber como trabalhar com essa ferramenta é o passo mais importante para conquistar todas as suas vantagens e evitar o desenvolvimento de uma prática não saudável na organização — o aumento das críticas ofensivas.

Então, a principal técnica para utilizá-lo corretamente é descobrir seus diferentes tipos e investir naqueles que promovem ações saudáveis e construtivas para todos. Explicamos quais são eles para você a seguir. Confira!

 

Feedback positivo

Esse modelo é um dos mais vantajosos para os colaboradores, já que tem como princípio elogiar e exaltar os pontos positivos de um profissional, de uma equipe ou mesmo da instituição como um todo. Aqui, uma avaliação saudável do comportamento, das atitudes, das tomadas de decisões e de outras características é muito bem-vinda.

No entanto, é importante ter em mente que esse modelo não busca evidenciar uma atitude que deve ser transformada — o seu único objetivo é evidenciar algo positivo no trabalhador. Assim, ele pode ser feito a partir da descrição do comportamento e de suas consequências saudáveis, do sentimento que ele gerou em você e da razão pela qual você entende a ação como positiva para a empresa.

 

Feedback negativo

Já o feedback negativo tem outra proposta e demanda cuidado e ética dos líderes e gestores do RH para ser utilizado com eficácia. Isso porque ele evidencia os aspectos que os profissionais precisam aprimorar para conquistar resultados melhores e crescer dentro do negócio.

Por isso, ele deve sempre vir acompanhado de um feedback positivo e ser apresentado em um ambiente particular, onde somente você e o profissional podem conversar de maneira sigilosa. Assim, a humilhação e a vergonha são evitadas e é possível fortalecer o vínculo entre o departamento e as equipes.

 

Feedback construtivo

Muitas pessoas confundem o feedback negativo com o construtivo, não é mesmo? O fato é que sempre encontraremos o modelo negativo dentro do construtivo, uma vez que é necessário apontar algumas características que precisam de transformação. Por isso, esse tipo de retorno é dado quando a empresa percebe a importância de modificar um comportamento, uma atitude ou mesmo um modo de pensar nas relações de trabalho e nas atividades desempenhadas.

Para facilitar, podemos pensar nesse tipo como uma união saudável entre o positivo e o negativo. Assim, os encontros de retorno precisam ser feitos de maneira particular e devem sempre apontar as características positivas dos profissionais e sugerir transformações de comportamentos que podem melhorar ainda mais o desempenho do colaborador.

E mais: as sugestões construtivas precisam vir acompanhadas de soluções. Isso porque de nada adianta apontar os erros e não ajudar os profissionais a reinventá-los, certo? Aqui, você pode apresentar cursos e workshops, por exemplo, que podem auxiliar no desenvolvimento de novos comportamentos e na compreensão da cultura organizacional, resultando em um maior engajamento e na satisfação no trabalho.

 

Feedback insignificante

Via de regra, o feedback insignificante surge como uma ofensa ao colaborador. Por exemplo, imagine que um colega de trabalho chegou atrasado todos os dias e você fez um comentário negativo sobre esse comportamento para ele. Isso não deixa de ser um feedback, certo? No entanto, ele não auxilia em nada no crescimento do outro profissional.

Muito pelo contrário: o comentário pode até auxiliá-lo a manter o padrão disfuncional que prejudica não só o próprio trabalho, mas também o desempenho e o engajamento da equipe. Portanto, preste atenção se esse estilo de feedback está sendo comum na organização e procure trabalhá-lo para que ele se torne um feedback construtivo.

 

Feedback ofensivo

Por fim, o feedback ofensivo pode acontecer tanto no retorno negativo quanto no insignificante. Esse modelo tem como característica principal a criação de um comentário, de uma brincadeira ou de uma cobrança para corrigir ou instaurar um novo comportamento no negócio.

Um dos exemplos mais clássicos é a frase “essa meta precisa ser cumprida esta semana, ou, então, você será demitido”. O grande objetivo da sentença é aumentar a produtividade do colaborador por meio de mecanismos do medo, apontando, nas entrelinhas, que o trabalho não está como o chefe deseja e, mais ainda, que precisa ser melhorado para que ele não perca o seu emprego.

Para transformar o feedback ofensivo em uma colaboração positiva e saudável, é fundamental seguir estes passos:

  • inicie a conversa com o feedback positivo;
  • realize perguntas orientadas para a função que está sendo avaliada;
  • indique claramente a mudança que precisa acontecer, considerando as habilidades do colaborador;
  • pense junto a ele em quais são as tarefas que precisam ser feitas para alcançá-la;
  • determine um limite para cumprimento da atividade.

 

Ao longo deste artigo, você pôde conhecer a importância do feedback, seus impactos na organização e seus diferentes tipos. Agora, é fundamental incentivar a prática dos modelos positivos e construtivos para garantir a melhoria no desempenho de todas as equipes e, sobretudo, a elevação da satisfação e o aprimoramento das relações de trabalho no ambiente corporativo.

 

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Até o próximo post!

Artigo adaptado do original publicado no Portal Goowit.

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