Convivemos diariamente como o medo e temores. Sair à rua e ser assaltado ou sofrer um acidente no trânsito. Pegar dengue, sarampo ou qualquer outra doença. Ser demitido, se enrolar em dívidas, fracassar em seus projetos. Não encontrar a cara metade, ser traído, viver na solidão.
São inúmeros os motivos para sentir medo, perder a esperança, ter pensamentos pessimistas. No entanto, não dá para se entregar aos temores e viver nessa tensão.
Muita gente vai dizer que o medo é paralisante e nos impede de almejar objetivos pessoais e profissionais.
No entanto, entendemos que, assim como outros sentimentos, o medo é necessário! E ele precisa existir em nós na quantidade certa e na intensidade correta.
O que consideramos ainda mais importante é que você tenha ciência sobre o efeito do medo na sua vida, bem como, alguns mitos que são ditos. E ao longo deste artigo vamos explicar os motivos. Boa leitura!
O que é o medo?
É uma reação. Uma resposta emocional a diferentes ameaças. Portanto, senti-lo é algo absolutamente natural. Essa sensação está atrelada ao nosso instinto de sobrevivência e ela está associada a todo tipo de gatilho que pode despertar a emoção em nós.
Medo é bom?
Sim, é bom. E sabe por quê? Imagine que você vai pular de paraquedas, mas tem medo que ele não abra durante seu salto. O que você faz?
Logicamente, checa o equipamento — ou procura por um profissional especializado para realizar essa verificação.
E essa é a resposta mais positiva: preparação. Se você teme uma prova difícil, o livro fica aberto mais tempo, os estudos são mais focados e prolongados porque a sua expectativa é vencê-la tirando uma excelente nota.
Ou, ainda, se os rumos da sua relação têm tirado sua paz e seu sono, o medo faz você buscar as soluções para mantê-la saudável e sempre melhor.
Ao contrário do que a grande maioria das pessoas dizem, o medo é bom porque nos traz prudência, preparação. Nos faz ficarmos alertas para ultrapassarmos as situações desafiadoras da vida com segurança.
E quando é ruim?
Nos exemplos expostos anteriormente, destacamos apenas um tipo de resposta ao medo. A ciência da sua causa em conjunto com o cuidadoso trabalho em se preparar para que ele seja superado por ações planejadas e executadas antecipadamente.
Mas existem, também, duas formas de reagir:
- não demonstrar;
- entrar em pânico.
Vamos falar melhor sobre cada uma delas, logo abaixo.
Começando por quem diz não ter medo. Quem diz não tê-los é uma pessoa arrogante, infantil e prepotente. E, com certeza, inconsequente.
Já reparou nisso? Uma pessoa que circula sempre acima do limite de velocidade (na cidade ou nas estradas) acredita que está imune aos riscos associados a essa prática desmedida — para ela e para os outros.
Alguém que ignora as etapas de preparação para uma atividade arriscada costuma ser, também, o tipo de pessoa que mais convive com os impactos negativos de suas decisões.
O medo é da natureza humana. E pessoas equilibradas sabem refletir sobre o assunto e se previnem. Se tenho medo, vou:
- checar o paraquedas;
- cuidar melhor de seu relacionamento;
- destacar-me no trabalho para que o desemprego não bata à porta, ameaçando toda a minha família;
- estudar para a prova porque perder um ano letivo não faz parte de meus planos.
Medo gera proteção e autoproteção, coisas que os indivíduos ditos destemidos pouco ou nada tem. Por isso, faz mais mal não ter medo de nada — ou dizer que não tem medo de nada.
E a sensação de pânico?
Aqui, estamos diante da terceira reação ao medo. E, curiosamente, é uma das quais mais temos que nos cuidar para garantir que a sensação seja ultrapassada e vencida.
Tudo porque o pânico é uma debilidade emocional. É algo paralisante, irracional e que nubla a razão.
Por exemplo: há quem diga que tem medo de falar em público, mas falamos em público todos os dias, a todo instante.
Falamos com a atendente do caixa no banco, quando há uma fila inteira atrás de nós; falamos com o cobrador do ônibus no horário do rush; com os colegas na mesa de bar, em um happy hour.
Não faltam exemplos de situações corriqueiras em que sequer percebemos que falamos — e bem — em público.
Então, qual é o problema? Aí é que entra o aspecto irracional do medo: a falta de inteligência emocional.
Na situação hipotética acima, o medo de falar em público tem mais a ver com autoconfiança, com o medo do julgamento alheio, de sentir o dissabor de uma eventual humilhação.
São respostas emocionais, acima de tudo. E justamente por isso elas podem ser solucionadas.
Como resolver o medo irracional?
Autoconhecimento e autocontrole — dois dos pilares da inteligência emocional — são os meios práticos e convenientes para superar os seus medos.
Pois é a partir das suas certezas sobre si que as respostas físicas e psicológicas vão vir à tona. Ao conhecê-las (e reconhecê-las), fica mais fácil entender o que motivou-as e então preparar-se para lidar com o medo.
O processo, entretanto, necessita de tempo e disciplina para ter efeito. Enquanto isso, você pode trabalhar a superação do seu medo irracional de algumas maneiras. Vamos a elas!
Anote seus medos
Momento de grande sinceridade: qual é o seu verdadeiro medo?
É importante, inclusive, ter plena consciência dele para apontar com precisão a causa do seu problema.
Lembra do exemplo de falar em público, mas que, na verdade, a origem do medo estava em outro lugar? É isso.
E não adianta considerar que você “tem medo de tudo”. Como dissemos, o medo é natural e bom, mas a resposta vaga não vai posicionar você para o sucesso nessa empreitada.
Especialmente, porque cada tipo de medo irracional necessita de um trabalho diferente para ser superado.
Daí, então, a dica inicial: escreva os seus medos. Saiba quem eles são, como eles são despertados e a maneira com a qual eles agem em seus pensamentos e comportamentos.
Defina a importância em trabalhar esse medo irracional
Por que você se decidiu pelo enfrentamento do seu medo? Saiba o motivo, pois ele é a sua motivação, o seu combustível para ter disciplina e comprometimento com as suas metas.
Reconheça os pontos mínimo e máximo do seu medo
Além do fator acima mencionado, dedique-se a saber quando o medo começa a aparecer e qual é o limite pelo qual você já se expôs até hoje.
Tudo isso faz sentido para que você comece a se expor aos poucos a seu medo. Afinal de contas, você já o conhece, entende do que ele é capaz e o que o faz sair das sombras. Então, o seu trabalho consiste em desafiá-lo de maneira gradual.
Lembre-se, apenas, de fazer isso de maneira controlada e segura. Como destacado acima, se o pavor de falar em público é o que te causa a sensação de medo, amadureça o pensamento e se prepare mais para que não existam maneiras para o fracasso bater à porta.
Uma vez que o sucesso é alcançado, você adquire autoconfiança para fazer isso de novo. E mais uma vez e outras mais até que seja algo natural e inserido em seus hábitos.
O medo vai continuar lá. E isso é bom, lembra-se? Mas você vai saber como se preparar para que essa sensação persista só até o momento em que você acreditar que a situação em si não é mais aterrorizante.
Comemore as pequenas vitórias
Etapa tão importante quanto as outras, mas que pouca gente dá valor: celebre as suas vitórias. Mesmo as pequenas!
O motivo para isso é simples: o seu medo estava associado a isso, e você venceu. Para outros, isso pode ser simples, banal e fácil. Para você, foi um desafio e você superou-o naquela oportunidade.
Isso é, por si só, motivo de sobra para comemorar, concorda? Então, permita-se o sorriso e a celebração sempre que o medo não te paralisar e te ajudar em sua preparação para superar seus obstáculos do dia-a-dia.
Ajuda profissional
Conhecer o seu medo é fundamental para lidar com as circunstâncias nas quais essa sensação vai se manifestar nos seus pensamentos e comportamentos.
Nós acreditamos firmemente que esse é um caminho sólido para o sucesso. E também entendemos que podemos ter participação ativa no seu alcance de metas, metas, objetivos e sonhos ousados.
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Até o próximo artigo! 👊