Muitas pessoas têm natural resistência a mudança de hábitos e todo tipo de transformação. Não é à toa, já que elas carregam inseguranças e incertezas — mesmo quando as promessas de benefícios são palpáveis.
Além disso, o comodismo e o “piloto automático” são fatores limitantes para a mudança de hábitos e pensamentos. Por que mexer em algo que, afinal de contas, parece não interferir na rotina?
Acontece que nós temos a tendência de investir em mudança de hábitos apenas quando existe uma necessidade emergencial. E não precisa ser dessa maneira. Por isso, convido você a seguir com a leitura para identificar quais fatores estão fazendo você resistir à mudança de hábitos — e a contornar o problema. Confira!
Você tem ciência da necessidade da mudança de hábitos?
Como você lida com a rotina? De maneira voluntariosa, equilibrando-se entre as obrigações e aquilo que mais te motiva, ou no piloto automático, sem nem perceber o que está acontecendo ao redor?
Caso você se identifique mais com a segunda opção, talvez, isso signifique que você perdeu o foco de seus objetivos e que já nem percebe a necessidade por uma mudança de hábitos. Afinal de contas, essas tarefas, quando realizadas inconscientemente, se consolidam no corpo e na mente.
E aí reside o problema com os hábitos: eles se disfarçam de necessidade. Nosso cérebro aprende a lidar com essa informação de maneira automática, e nos dispomos a seguir com esse ciclo.
Outro exemplo: acordamos cedo, realizamos as tarefas do trabalho, chegamos em casa, esgotados, e vamos para a cama, renovando as energias para o dia seguinte. Pessoas insatisfeitas com o que fazem demoram a perceber que essa rotina repetitiva está distante do ideal, justamente por estarem acostumadas a ela.
Só que, veja o seguinte: o que seria a mudança de hábitos senão um novo reforço de atividades que, repetidamente, pode agir da mesma maneira, só que focada de maneira mais benéfica à sua mente e corpo?
Como iniciar a mudança de hábitos?
Inicio o tópico com um exemplo: pessoas que desejam parar de fumar, mas relatam dificuldade na transição, podem começar a perceber os gatilhos que levam a acender um cigarro.
Em seguida, procure evitar esses gatilhos ou a usar a consciência para controlar o impulso. Afinal, muita gente diz que gosta de fumar após um o almoço — atividade impossível de evitar —, então, trata-se de um momento de reforço.
Para facilitar o processo de mudança de hábitos, preparei um passo a passo afim de que você possa se inspirar e aplicar na sua rotina!
Faça um planejamento
Tenha isso em mente: qual é o seu objetivo? Toda mudança de hábito vem acompanhada de um desejo, como:
- Parar de fumar;
- Mudar de emprego;
- Economizar mais dinheiro;
- Acabar com as dívidas;
- Desenvolver competências pessoais e profissionais e, assim, promover-se por meio do marketing pessoal em sua rotina.
Com base nisso, você já tem a estrutura para começar a transformação.
Identifique os gatilhos
Em geral, nossos hábitos são formados pela repetição e a recompensa. Ambos, juntos, formam o gatilho para que façamos novamente as mesmas ações.
Como antecipei, reconhecer esses gatilhos é uma importante etapa do processo. Por meio do autoconhecimento você adquire a resistência para evitar o impulso e, assim, amenizar o impacto desses gatilhos para que você dê fim às ações automáticas.
Crie um cronograma com objetivos menores por etapas
É bastante difícil a realização de uma mudança da noite para o dia. Por sua vez, um trabalho exercitado ao longo dos dias, constantemente, permite que você se acostume com mais qualidade à mudança de hábitos.
Divida, para isso, o processo em três períodos de sete dias cada. Em cada um deles, você deve considerar o seguinte:
- Na primeira etapa, deve-se resistir ao costume do cérebro de realizar aquele hábito, aquelas atividades e ou atitudes que ocorrem sempre da mesma forma. É o momento, também, de inserir os novos comportamentos, no lugar, dando início ao processo de transição;
- Na segunda etapa, ocorre o reforço da transição, em que são exigidos mais comprometimento e disciplina para não ceder à tentação de voltar ao hábito anterior;
- Na terceira etapa, você já tem os hábitos inseridos no mecanismo do cérebro, mas é fácil regredir se você relaxar. Portanto, fique em alerta!
É importante considerar tudo aquilo que é prejudicial no comportamento anterior, e nos benefícios que você vai obter por meio dessa mudança de hábitos. O objetivo, como foco, é determinante para que você não deixe a sua meta ser desvirtuada durante o percurso.
Como aplicar a mudança de hábitos na prática?
Agora que já deu para entender como a mudança de hábitos pode fazer parte da sua rotina, vou apontar um exemplo prático para que você dê o primeiro passo o quanto antes! Confira, abaixo, minhas sugestões:
- Escreva, em um caderno, o hábito do qual você deseja se desvencilhar;
- Escreva, em seguida, a sua meta final;
- Divida-a, em três etapas conforme descrevi no tópico anterior;
- Faça um passo a passo do seu plano para que o hábito seja diluído, e que o novo comportamento passe a ser aplicado na sua rotina;
- Se possível, solicite o auxílio de alguém próximo para que essa pessoa ajude você a reforçar o hábito positivo e a esquecer os impulsos motivados pelo comportamento anterior.
Esse tipo de atitude, quando acompanhada de alguém ciente de que pode te ajudar, é determinante. É também um reforço extra para você se policiar e aprender, de uma vez por todas, como abandonar a resistência pela mudança de hábitos — especialmente, quando essa pessoa passa a ser o gatilho que faltava para você ingressar na melhor fase da sua vida. Simplesmente, peça ajuda!
É importante também, obter um auxílio profissional e especializado nesse tipo de situação. Para isso, e você terá acesso direto a meu WhatsApp. Terei o maior prazer em bater um papo e entender melhor sua necessidade. Não espere para amanhã aquilo que você pode fazer hoje. Faça parte do grupo de pessoas que são os verdadeiros capitães de suas vidas. Que possuem a capacidade de facilmente mudar seus hábitos, e conquistar todos seus objetivos. Aguardo seu contato. 😉
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Até o próximo artigo!
👉 Artigo adaptado do original publicado em Febracis Blog
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