Entenda o que é Comunicação não Violenta e como tornar suas relações muito mais significativas.

Seja na vida pessoal ou profissional, tendemos a achar que a maneira pela qual nos comunicamos é a correta e que somos sempre compreendidos. Acontece que, muitas vezes, usamos jeitos e trejeitos agressivos que dificultam a compreensão e, inclusive, a empatia das pessoas conosco. É nesse ponto que a comunicação não violenta entra, e tem um papel determinante na consolidação de relacionamentos saudáveis. Dentro e fora da sua empresa.

Quer entender, na prática, como reavaliar a maneira com a qual você se relaciona com as pessoas ao seu redor?

Descubra ao longo deste artigo, tudo o que você precisa saber a respeito da comunicação não violenta!

 

O que é comunicação não violenta?

Comunicação não violenta

Lembra-se do vizinho rabugento que não olhava nos olhos de ninguém e só queixava-se de tudo? Ou do chefe que elevava os decibéis ao máximo para solicitar algo ou reclamar do trabalho de alguém?

Pois bem. Esses são exemplos básicos do que não é comunicação não violenta. Ou seja, esbravejar, ofender, perder argumentos com escândalos emotivos ou pouco racionais.

Pessoas que não têm uma abordagem empática, racional ou mesmo próxima, têm menos resultados positivos em suas interações ou em seus relacionamentos.

Sendo assim, fica fácil entender que a comunicação não violenta tem o objetivo de melhorar qualquer tipo de relações que você queira construir ou manter. E isso vale no âmbito pessoal ou profissional.

 

Quando surgiu a comunicação não violenta?

A partir dos estudos do psicólogo americano Marshall Rosenberg, em meados da década de 1960, o conceito de comunicação não violenta foi desenhado.

Mahatma Gandhi, o grande líder religioso indiano, fez uso amplo desse tipo de comportamento para livrar o país da colonização britânica (entre outras ações).

Levando as ideias para o campo comunicativo, a comunicação não violenta exprime o sentimento de que a violência não é natural, mas aprendida, assimilada e encorajada por qualquer cultura dominante.

Além disso, os estudos de Rosenberg exploram o conceito de que nós, seres humanos, temos necessidades básicas em comum. E que usamos estratégias para atender essas necessidades (lembra-se da Pirâmide de Malow?). 

Dessa forma, fica mais fácil analisar, por exemplo, as necessidades de alguém por meio de uma visão mais empática.

 

Como praticar a comunicação não violenta?

Comunicação não violenta

Com base no que vimos até aqui, que tal compreendermos algumas ideias básicas para que a comunicação não violenta seja implementada no seu dia a dia?

Para tanto, vamos começar entendendo uma questão básica dessa técnica:

 

Os pilares da comunicação não violenta

Segundo o psicólogo responsável pelo desenvolvimento e aplicação da comunicação não violenta, existem quatro pilares principais a serem observados:

  • Observação: Consiste em vermos as pessoas livres de preconceitos e julgamentos;
  • Sentimento: Cujo pilar se constrói a partir das emoções desencadeadas com a interação que você teve com uma ou mais pessoas em uma conversa;
  • Necessidade: Apelo e motivação da conversa. Porque você e essa pessoa estão interagindo? Saber o que ela ou você deseja faz com que a comunicação seja mais clara, objetiva e transparente;
  • Pedido: Clareza de suas solicitações a alguém. Desta maneira, todas as interações vão ser mais ágeis e livres de ruídos na comunicação.

 

Assim, basta entender que a comunicação não violenta pode ser usada basicamente em qualquer tipo de relação que você tenha.

Uma conversa, uma reunião, discussões entre amigos ou família e até mesmo nos conflitos mais acalorados. Ser o lado que racionaliza, projeta as necessidades do outro lado e consegue equilibrar os ânimos é elementar para uma conclusão que seja interessante para ambas as partes.

Dessa maneira, aproveite para exercitar as suas próximas interações com base nos pilares acima mencionados. Com eles, a comunicação não violenta vai se desenvolvendo em suas questões e respostas.

Aos poucos, esse hábito vai se tornar mais e mais natural para que você assuma um autoconhecimento mais valioso e gradualmente em crescimento.

Vale destacar ainda, o quanto isso pode contribuir ativamente para o alcance das suas metas e objetivos na vida. Saber expressar-se, compreendendo o outro lado de sua interação, permite a organização dos argumentos de forma mais assertiva, eficiente e respeitosa.

 

Quais são os desafios em praticar?

Relaciono abaixo os principais desafios na prática da comunicação não violenta:

  • “Baixar a guarda” para gerar conexão com os seus interlocutores pode dificultar a compreensão deles sobre as suas próprias necessidades;
  • Estabelecimento da conexão empática no princípio da conversa;
  • Identificar as necessidades que não estão explícitas ou não são claramente explicadas pela outra pessoa;
  • A paciência em compreender que a comunicação não violenta é um processo e não uma técnica que se aprende da noite para o dia. E que vai funcionar sempre, em todas as ocasiões e situações.

 

Compreender esses obstáculos pode fazer, inclusive, com que você aprenda a dominar melhor as suas próprias expectativas e ansiedade ao fazer uso da comunicação não violenta.

 

Onde a expressão não violenta e a inteligência emocional se relacionam?

Comunicação não violenta

Destaquei acima, os desafios da comunicação não violenta porque o seu constante desenvolvimento tem muito a ver com a sua própria inteligência emocional.

Afinal de contas, a empatia, o autoconhecimento e o uso racional de suas emoções têm tudo a ver com a comunicação não violenta. Quanto mais você souber como aplicá-la em suas interações, mais você vai trabalhar a sua inteligência emocional — direta e indiretamente.

Por isso, a comunicação não violenta e a inteligência emocional são instrumentos que só têm a beneficiar a sua vida no curto, médio e longo prazo. Pratique-a!

 

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Até o próximo artigo!

👉 Artigo adaptado do original publicado em Febracis Blog

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